Saudações pessoal!
Quando conto a história da RPG para algumas pessoas e meus pacientes, alguns me fazem a seguinte pergunta: " O criador da RPG ainda é vivo?", porque alguns acham que a técnica é muito antiga, o que não é verdade como citei em postagens anteriores, então o marido de uma paciente me fez a seguinte colocação, porque você não coloca no seu blog fotos dele e fala sobre a vida dele, senão fica parecendo uma história meio distante, sem alcance para as pessoas que utilizam a técnica para se tratarem.
E atendendo a pedidos comecei a pesquisar a vida de Souchard e encontrei esta matéria, espero que gostem!
E atendendo a pedidos comecei a pesquisar a vida de Souchard e encontrei esta matéria, espero que gostem!
Philippe Souchard, o francês que criou o RPG para tratar dores nas costas, se casou com uma brasileira, tem uma série de coincidências com o Brasil e viaja 320 dias por ano.
Souchard e Sonia |
Na França eles vivem num castelo de 300 anos
O fabuloso destino de Philippe Souchard – ele não revela a idade, brinca que tem 25 anos, apontando para três partes do corpo – começou a ser traçado em Paris, onde nasceu.
Ele se formou em física, depois em fisioterapia e 15 anos mais tarde criou o revolucionário método de Reeducação Postural Global (RPG), que corrige a postura, evitando dores nas costas e até problemas respiratórios.
Philippe passou a viajar pelo mundo para ensiná-lo a seus discípulos até encontrar seu grande amor, Sonia Pardellas – uma fisioterapeuta carioca, divorciada, mãe de três filhos e com uma história curiosa: já formada, vendeu a Caravan da família para ter dinheiro para fazer um curso de RPG no Rio (foi lá que conheceu seu futuro marido). Atualmente, Philippe viaja 320 dias por ano, mas na companhia da mulher.
Na Paris dos anos 60, Philippe aventurava-se pela fisioterapia, uma profissão jovem. O que aprendeu na faculdade, porém, não o satisfez. Desanimado, resolveu trabalhar como físico. Conseguiu um emprego em São Paulo, mas a vaga só estaria disponível em seis meses.
Na Paris dos anos 60, Philippe aventurava-se pela fisioterapia, uma profissão jovem. O que aprendeu na faculdade, porém, não o satisfez. Desanimado, resolveu trabalhar como físico. Conseguiu um emprego em São Paulo, mas a vaga só estaria disponível em seis meses.
Enquanto esperava, aceitou um convite para trabalhar como fisioterapeuta no sul da França, onde voltou a estudar fisioterapia e desenvolveu o RPG.
A trajetória de Philippe é pontuada por uma série de coincidências. Mais de 15 anos depois de desistir de ser físico em São Paulo, uma de suas alunas no Brasil lhe telefonou e pediu que ele examinasse um paciente. Era um físico, o homem que seria seu chefe.
A trajetória de Philippe é pontuada por uma série de coincidências. Mais de 15 anos depois de desistir de ser físico em São Paulo, uma de suas alunas no Brasil lhe telefonou e pediu que ele examinasse um paciente. Era um físico, o homem que seria seu chefe.
Em 1983, quando veio pela primeira vez ao País, alugou um buggy em Salvador para conhecer a região. Oito anos depois, quando conheceu Sonia, descobriu que o carro era dela. “Eu já tinha jogado o meu feitiço lá mesmo”, brinca a fisioterapeuta. O carro tinha sido vendido para um conhecido de Sonia, que se mudou para Salvador, sem pagar o veículo.
Hoje, Philippe – que tem dois filhos do primeiro casamento – e Sonia dividem o tempo entre os institutos de RPG na França e no Brasil e viagens para cursos em dez países.
Hoje, Philippe – que tem dois filhos do primeiro casamento – e Sonia dividem o tempo entre os institutos de RPG na França e no Brasil e viagens para cursos em dez países.
Em São Paulo, o casal vive no terraço de um prédio moderno onde funciona o recém-inaugurado Instituto Brasileiro de RPG. Na França, o instituto fica em um vilarejo medieval de 300 habitantes, chamado Saint Mont (a 700 km de Paris), rota do caminho de Santiago de Compostela. A casa deles é na vizinhança e tem 300 anos. “É um casarão grande e antigo, mas não é um castelo”, diz Phillipe. “Para nós, brasileiros, aquilo é um castelo”, discorda Sonia, bem-humorada.
texto: Claudia Jordão
foto: Wellington Cerqueira
foto: Wellington Cerqueira