quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Explorando o Complexo Mundo dos Hormônios e Glândulas

A Importância dos Hormônios no Nosso Corpo

Hoje vamos continuar nossa exploração do complexo mundo dos hormônios e glândulas e sua influência profunda em nosso corpo. Os hormônios são substâncias químicas produzidas pelas glândulas endócrinas que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento físico e mental das pessoas. Nesta videoaula, vamos falar sobre os hormônios produzidos e secretados pela glândula adenohipófise.

A Glândula Adenohipófise

A glândula adenohipófise é uma das partes da hipófise, também conhecida como glândula pituitária. Ela é responsável pela produção e liberação de vários hormônios essenciais para o funcionamento adequado do nosso corpo.

O Hormônio Tireotrófico - TSH

O hormônio tireotrófico, também conhecido como TSH, é um dos hormônios produzidos pela adenohipófise. Sua função principal é estimular a glândula tireoide a produzir os hormônios tireoidianos necessários para o perfeito desenvolvimento físico e mental das pessoas.

O Hormônio Adrenocorticotrófico - ACTH

O hormônio adrenocorticotrófico, também conhecido como ACTH, é outro hormônio produzido pela adenohipófise. Ele estimula o córtex das glândulas suprarrenais a produzir hormônios conhecidos como corticosteroides ou corticoides. Esses hormônios desempenham um papel importante em diversas funções do corpo.

Os Hormônios Gonadotróficos

Os hormônios gonadotróficos são responsáveis por estimular as atividades das gônadas, que são as glândulas sexuais. Tanto o ovário quanto o testículo são estimulados por esses hormônios. Entre eles, destacam-se o hormônio folículo estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH).

  • O FSH estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a produção de hormônios sexuais femininos.
  • O LH promove a ovulação nas mulheres e a produção de testosterona nos homens.

O Hormônio Lactogênio - Prolactina

A prolactina, também conhecida como hormônio lactogênio, é outro hormônio produzido pela adenohipófise. Ela atua sinergicamente com outros hormônios, como a progesterona e os estrógenos, e promove o crescimento e o funcionamento das glândulas mamárias, estimulando-as a produzir leite. A produção de prolactina aumenta após o parto e persiste enquanto durar o estímulo de sucção.

A Neurohipófise

A neurohipófise é a parte posterior da hipófise constituída de tecido nervoso. Ao contrário da adenohipófise, ela não produz hormônios, mas armazena e libera na corrente sanguínea os hormônios de origem hipotalâmica.

O Hormônio Antidiurético - ADH

O hormônio antidiurético, também conhecido como ADH ou vasopressina, é um dos hormônios liberados pela neurohipófise. Ele estimula uma maior reabsorção de água nos rins, aumentando a permeabilidade das paredes dos túbulos distais e coletores de água. A deficiência desse hormônio no organismo pode resultar em uma intensa diurese, causando desidratação e sede intensa.

A Oxitocina

A oxitocina é outro hormônio liberado pela neurohipófise. Ela atua no útero, estimulando a contração da musculatura lisa durante o parto. Nas glândulas mamárias, ela estimula a contração das células mioepiteliais que envolvem os ductos, facilitando a ação do leite. A oxitocina também exerce um papel importante no estímulo sexual, sendo liberada durante o orgasmo tanto em homens quanto em mulheres.

A Pars Intermedia

Além da adenohipófise e da neurohipófise, existe uma parte intermediária chamada de pars intermedia. Ela é responsável pela produção do hormônio melanotrófico, também conhecido como MS ou intermed. Esse hormônio estimula a pigmentação da pele, acelerando a síntese de melanina, além de atuar na produção de hormônios esteroides pelas glândulas sexuais e suprarrenais.

Órgãos que Secretam Hormônios

Você sabia que nem todos os órgãos que secretam hormônios fazem parte do sistema endócrino? Além das glândulas endócrinas, como a hipófise, tireoide e suprarrenais, existem outros órgãos que também produzem substâncias semelhantes a hormônios e exercem funções hormonais em nosso corpo.

Os rins, por exemplo, produzem o hormônio renina, que auxilia no controle da pressão arterial, e a eritropoietina, que estimula a produção de glóbulos vermelhos pela medula óssea. Já o aparelho digestivo produz uma série de hormônios que controlam a digestão, afetam a secreção de insulina pelo pâncreas e regulam o metabolismo do tecido adiposo.

É importante ressaltar que nem todos os órgãos que secretam substâncias semelhantes a hormônios são glândulas endócrinas. As glândulas sudoríparas, salivares, as glândulas nas membranas mucosas e as glândulas mamárias, por exemplo, são chamadas de glândulas exócrinas, pois secretam substâncias para dentro de dutos e não diretamente na corrente sanguínea.

O pâncreas é um órgão especial, pois possui tanto uma função endócrina quanto exócrina. Ele produz hormônios, como a insulina, que são liberados na corrente sanguínea para regular o nível de glicose no sangue, e também produz líquidos digestivos que auxiliam na digestão dos alimentos.

Conclusão

Os hormônios desempenham um papel fundamental em nosso corpo, controlando uma variedade de processos e funções. A glândula adenohipófise é uma das principais glândulas endócrinas responsáveis pela produção e liberação de hormônios essenciais para o funcionamento adequado do organismo. Além disso, outros órgãos, como os rins e o aparelho digestivo, também desempenham funções hormonais.

É importante entender a importância dos hormônios e como eles influenciam nosso corpo para manter uma boa saúde e bem-estar. Espero que esta videoaula tenha sido esclarecedora e tenha despertado seu interesse no fascinante mundo dos hormônios e glândulas.

Continue acompanhando nossas aulas sobre o sistema endócrino para aprender mais sobre outras glândulas e seus respectivos hormônios. Se você tiver alguma dúvida sobre o conteúdo apresentado, deixe um comentário e ficarei feliz em responder.

Obrigado por assistir a este vídeo e até a próxima aula!

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sábado, 9 de dezembro de 2023

A Importância da Tireoide e das Paratireoides para o Corpo Humano

A Importância da Tireoide e das Paratireoides para o Corpo Humano

O que é a Tireoide?

A tireoide é uma glândula localizada na região anterior do pescoço, sobre os primeiros anéis da traqueia. Ela é responsável pela produção de hormônios essenciais para o funcionamento do corpo humano.

Os Hormônios Tireoidianos

A tireoide produz três hormônios principais: T3 (triiodotironina), T4 (tetraiodotironina ou tiroxina) e a tirocalcitonina (calcitonina). Os hormônios T3 e T4 estimulam a produção de enzimas que atuam nas reações de oxirredução da respiração celular, o que resulta no estímulo do metabolismo celular em todo o organismo. Já a tirocalcitonina atua especificamente no metabolismo do cálcio, inibindo a retirada desse mineral dos ossos e diminuindo a concentração de cálcio no sangue.

Hipotireoidismo

O hipotireoidismo ocorre quando há uma produção escassa dos hormônios tireoidianos. Isso resulta em uma redução de todo o metabolismo, podendo causar sintomas como bradicardia (diminuição da frequência cardíaca), respiração lenta, sonolência, obesidade, pele seca e grossa, entre outros. Na infância, o hipotireoidismo também pode causar o cretinismo, caracterizado por baixa estatura e retardo mental.

Hipertireoidismo

O hipertireoidismo, por outro lado, ocorre quando há uma produção excessiva dos hormônios tireoidianos. Isso resulta em uma elevação de todo o metabolismo, podendo causar sintomas como taquicardia (aumento da frequência cardíaca), aceleração dos movimentos respiratórios, insônia, emagrecimento, nervosismo e olhos arregalados. Além disso, tanto no hipotireoidismo quanto no hipertireoidismo, pode ocorrer o aumento do volume da glândula tireoide, conhecido como bócio.

O que são as Paratireoides?

As paratireoides são quatro pequenas glândulas localizadas na face posterior da tireoide. Elas produzem o paratormônio (PTH), que atua no metabolismo do cálcio.

Paratormônio

O paratormônio estimula a absorção de sais de cálcio no intestino, a reabsorção dos íons cálcio nos túbulos renais e a retirada desse elemento dos ossos. Isso resulta no aumento da taxa de cálcio no plasma sanguíneo. No hiperparatireoidismo, ocorre uma produção excessiva do paratormônio, acarretando na retirada acentuada de cálcio dos ossos, tornando-os porosos e favorecendo a ocorrência de fraturas e deformações ósseas. Já no hipoparatireoidismo, ocorre uma escassa produção do paratormônio, levando a uma excessiva mineralização dos ossos e diminuição da taxa de cálcio no plasma sanguíneo.

Equilíbrio entre Paratormônio e Tirocalcitonina

O paratormônio das paratireoides e a tirocalcitonina da tireoide atuam no metabolismo do cálcio exercendo ações antagônicas. O paratormônio aumenta a taxa de cálcio no sangue, enquanto a tirocalcitonina diminui essa taxa. O nível normal de cálcio no sangue depende de um equilíbrio entre as taxas desses dois hormônios.

Teste do Pezinho

Algumas crianças podem nascer com hipotireoidismo, e é possível detectar esse problema com um simples teste, conhecido como teste do pezinho. Esse teste deve ser realizado preferencialmente entre o terceiro e o quinto dia de vida do bebê e também pode detectar diversas outras doenças, como fenilcetonúria, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.

Espero que você tenha gostado desta aula sobre a tireoide e as paratireoides. Não se esqueça de deixar o seu like, se inscrever no canal e ativar o sino de notificações para não perder os próximos conteúdos sobre o sistema endócrino. Até a próxima!

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sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

A Importância das Glândulas Suprarenais

A Importância das Glândulas Suprarenais

O que são as glândulas suprarenais?

As glândulas suprarenais, também conhecidas como glândulas adrenais, são órgãos localizados sobre os rins. Elas possuem duas regiões distintas, o córtex e a medula.

O papel do córtex da suprarrenal

O córtex da suprarrenal é estimulado pelo hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) da adenoipófise e produz hormônios conhecidos como corticoides ou corticosteroides. Esses hormônios são divididos em três grupos: mineralocorticoides, glicocorticoides e sexocorticoides.

Mineralocorticoides

Os mineralocorticoides atuam na manutenção do equilíbrio hidrossalino do organismo. O hormônio aldosterona é o mais ativo e importante desse grupo, estimulando a reabsorção de sódio nos túbulos renais, mucosa gástrica e glândulas salivares e sudoríparas.

Glicocorticoides

Os glicocorticoides, representados principalmente pelo cortisol ou hidrocortisona, atuam no metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas. Eles estimulam a neoglicogênese no fígado, que consiste na formação de glicose a partir de lipídios e proteínas. Além disso, esses hormônios possuem ação anti-inflamatória e antialérgica, inibindo a síntese de DNA e diminuindo a resposta imune.

Sexocorticoides

Os sexocorticoides são hormônios sexuais produzidos pelo córtex da suprarrenal. Destaca-se a deidroepiandrosterona (DHEA), que é um hormônio com efeito masculinizante e anabolizante. Em condições normais, sua produção é reduzida e pouco significativa. No entanto, um excesso desse hormônio pode levar ao desenvolvimento precoce de características sexuais secundárias masculinas nas mulheres, conhecido como virilização.

A medula da suprarrenal

A medula da suprarrenal é controlada pelo sistema nervoso autônomo e produz hormônios como adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina). Esses hormônios, liberados no sangue, potencializam o efeito do sistema nervoso simpático, deixando o organismo em estado de prontidão para reagir a situações de perigo ou emergência.

A adrenalina, em particular, é liberada em maior quantidade em situações de medo, susto, tensão e emoções intensas. Ela provoca diversos efeitos no organismo, como vasoconstrição periférica, aumento do ritmo cardíaco e respiratório, hipertensão, dilatação da pupila, contração dos músculos eretores dos pelos e glicogenólise, que é a quebra do glicogênio em glicose no fígado, aumentando a taxa de glicose no sangue para fornecer energia às células musculares.

Câncer nas glândulas suprarenais

É possível desenvolver câncer nas glândulas suprarenais. O tipo mais comum é o carcinoma adrenocortical, que se origina na camada cortical. Além disso, podem aparecer feocromocitomas, que são tumores formados pelas células produtoras de adrenalina. O tratamento para esses tumores geralmente envolve a remoção cirúrgica.

Conclusão

As glândulas suprarenais desempenham papéis essenciais no organismo, produzindo hormônios importantes para a regulação do equilíbrio hidrossalino, metabolismo e resposta a situações de perigo. É importante conhecer o funcionamento dessas glândulas e estar atento a possíveis alterações, como o desenvolvimento de câncer.

Espero que tenha gostado deste conteúdo informativo sobre as glândulas suprarenais. Continue acompanhando nossas próximas aulas para aprender mais sobre o sistema endócrino.

Obrigado por ler este blog! Até a próxima!

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